
A China confirmou na terça-feira, 22 de abril, a abertura do seu mercado para o pescado extrativo do Brasil, ou seja, por captura no mar, rios ou lagos, e amplia o rol de peixes de cultivo liberados para o comércio. A confirmação foi informada durante reunião bilateral da área técnica do Ministério da Agricultura, com a vice-ministra da Administração Geral de Alfândegas chinesa (GACC, na sigla em inglês), Lyu Weihong, na sede da Pasta, em Brasília.
Mais cedo, em coletiva de imprensa, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, já havia sinalizado a expectativa com a possibilidade de abertura desse mercado em breve. Havia ainda a perspectiva de anúncio da autorização para embarques de DDG brasileiro para a China, mas as negociações ainda não foram finalizadas. “Estamos avançando”, disse o secretário.
A abertura oficializada na terça-feira alcança apenas peixes de pesca extrativista, ou seja, não abrange os pescados de cultivo. Fontes do setor relatam que o protocolo sanitário tem potencial de movimentar até US$ 1 bilhão por ano. Em 2024, a China importou US$ 17,9 bilhões em pescados.
Segundo Rua, o protocolo sanitário assinado entre os países prevê um processo de habilitação simplificada. As empresas interessadas em exportar os peixes ao mercado chinês deverão se habilitar juntamente ao Ministério da Agricultura, que deverá informar à Administração Geral das Alfândegas da China (GACC, autoridade sanitária do país) a lista de empresas aptas à comercialização.
Para o setor pesqueiro brasileiro, a assinatura desse protocolo representa não apenas o fortalecimento das exportações, mas também uma ampliação das perspectivas de crescimento e diversificação de mercados.
Fonte: glorural.globo.com/vgnoticias.com.br/ folhape.com.br/Foto: Pexels Oziel Gomez
Postado em 25-04-2025 à17 16:24:17