O CEAGESP divulgou seu índice de preços para dezembro de 2024. O relatório em questão constatou que o último mês do ano passado encerrou com uma variação de -3,31% - comparado a novembro de 2024, houve uma variação de 3,25%. Quando comparado com o mesmo período do ano de 2023, o indicador apresentou uma variação de 5,09%, resultado esse que fez com que a métrica encerrasse o período apresentando um acumulado de 2,20% no ano e 2,20% em 12 meses.

Em resumo, neste cenário, o grande destaque ficou com o segmento de verduras, que por sua vez, fechou o período com a maior redução de preços entre todos os setores analisados.

Como foi o desempenho do setor de Pescado

Já o pescado obteve uma variação de 3,17% comparado a 0,03% no mês anterior – o mesmo período do ano passado, o setor contabilizou uma variação de 0,31%. Sendo assim, com este resultado, o segmento encerrou o mês de dezembro com um acumulado de 1,95% no ano, bem como de 1,95% em 12 meses.

O índice ainda destaca que dos 28 itens cotados na cesta de produtos do pescado, 54% deles apresentaram algum tipo de alta de preço. Em resumo, as espécies que tiveram as principais altas foram: Curimba (+38,46%) Abrótea (+23,33%) Peroá Branco (+18,17%) Tainha (+17,04%) Polvo (+10,05%)

Sobre as espécies que tiveram alta, o índice CEAGESP ressalta que a curimba e tainha, além da alta mensal, estão entre os pescados que mais se valorizaram no mercado atacadista em 2024. Em síntese, no acumulado de 12 meses, as altas foram, respectivamente, de 61,4% e 55,8%. Logo, a curimba encerrou o período ao preço médio de R$ 18,00/kg e a tainha a R$ 15,00/kg – por isso, a melhor época do ano para a compra/consumo desses pescados são os meses de março e abril, quando aumenta a sazonalidade de oferta.

Por outro lado, as principais reduções ocorreram nos preços das seguintes espécies: Espada (-14,65%) Robalo (-11,40%) Pescada branca (-9,91%) Sardinha Lages (-6,99%) Cavalinha (-6,98%)

Por fim, o índice destaca que o aumento da demanda devido às festividades de fim de ano acabou acelerando o ritmo de vendas no setor de Pescado. E isso, em síntese, ajudou a estimular a alta de preços.

Fonte: seafoodbrasil.com.br



Postado em 23-01-2025 à06 18:15:06