
A Comissão de Educação pode analisar este ano o projeto que prevê, sempre que possível, a inclusão de carne de peixe e seus derivados nos cardápios da alimentação escolar, ao menos uma vez na semana.
O relator na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Laércio Oliveira, do Progressistas de Sergipe, sugeriu algumas mudanças no texto original. Entre elas, a necessidade de se considerar a cultura e a vocação agrícola onde a escola está situada na elaboração do cardápio. De acordo com Laércio Oliveira, se isso não for observado, municípios localizados em regiões onde a pesca não é explorada terão de arcar com despesas a mais para comprar o peixe.
Ao destacar as qualidades nutricionais dessa proteína, Laércio Oliveira lembrou também da importância dos programas de alimentação escolar.
Trata-se de uma garantia de segurança alimentar para milhões de estudantes, que, sem ela, não teriam assegurados os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. A alimentação escolar também colabora na educação alimentar dos estudantes, que ali adquirem hábitos que podem perdurar por toda uma vida. Nesse sentido, esta proposição é positiva, porque insere uma proteína nobre, o peixe, na alimentação das crianças, promovendo o hábito de seu consumo, que é muito saudável.
O autor da proposta, senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, também ressaltou a qualidade nutricional do pescado e seus benefícios.
É uma proteína rica, uma proteína magra. Nós vemos aí a longevidade dos povos orientais, e há várias pesquisas já comprovando que sua longevidade, seu índice de QI, sua inteligência, tudo é de acordo com o que eles se alimentam, e se alimentam muito de pescado.
Se aprovado pela Comissão de Educação, o projeto que inclui o peixe na alimentação escolar poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, se não houver pedido para votação no Plenário do Senado.
Fonte: senado.leg.br/radio
Postado em 23-01-2025 à13 18:10:13