O governo de Singapura confirmou a autorização sanitária para o Brasil exportar lagostas vivas para aquele país. A informação foi divulgada em nota conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Em fevereiro deste ano, Singapura já havia aberto o mercado para carnes e produtos derivados de ovinos e extrato de carne bovina. Com isso, até setembro, o país importou US$ 540 milhões em produtos agrícolas do Brasil, reforçando a relevância do mercado asiático para o setor agropecuário nacional.
Conquista de mercado
O acesso ao mercado de Singapura é uma vitória significativa para o setor de lagostas vivas do Brasil. Singapura é um importante centro financeiro e gastronômico na Ásia, com uma população sofisticada e exigente em relação à qualidade dos alimentos. A aprovação sanitária demonstra a confiança do governo de Singapura na segurança e qualidade dos produtos brasileiros.
Preparação para a exportação
Para obter a aprovação sanitária, o Brasil investiu em melhorias nos processos de produção, transporte e logística das lagostas vivas. Foram implementados rigorosos controles de qualidade e rastreabilidade, garantindo a segurança alimentar e a sustentabilidade da cadeia produtiva.
As empresas brasileiras também se adaptaram às exigências do mercado singapurense, aprimorando o acondicionamento e a apresentação dos produtos. Isso permitiu que as lagostas chegassem a Singapura em perfeitas condições, preservando suas características de frescor e sabor.
Impacto econômico
A abertura do mercado de Singapura para as lagostas vivas brasileiras representa uma oportunidade significativa para o setor. Estima-se que as exportações possam gerar até US$ 100 milhões anuais, contribuindo para o fortalecimento da balança comercial do país.
Além disso, a expansão das exportações impulsionará a cadeia produtiva das lagostas no Brasil, gerando empregos e renda para as comunidades costeiras envolvidas nessa atividade. O aumento da demanda também incentivará investimentos em tecnologia e inovação, visando melhorar a eficiência e a sustentabilidade da produção.
Fonte: agro.estadao.com.br/compraco.com.br
Postado em 08-11-2024 à06 08:11:06